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serviços esteja diretamente atrelada à produtividade de mão de obra e ao consumo materiais. As figuras
                  a seguir ilustram as variações verificadas no consumo de mão de obra e de concreto no serviço de
                  concretagem de pilares.
                        Figura 2 – Variação no consumo de mão de obra e de concreto no serviço de concretagem de pilares (fonte: TCPO/2010)
                        É possível ajustar uma distribuição lognormal aos parâmetros de produtividade da TCPO
                  de forma que a média da distribuição coincida com o valor central observado na produtitivade do
                  serviço e que o desvio padrão da distribuição corresponda a um valor mediante o qual os extremos
                  observados nas tabelas de produtividade variável TCPO não sejam ultrapassados, com determinado
                  nível de confiança estatística, por exemplo, 90%.

                        Repetindo-se o procedimento em todos os itens materialmente relevantes da planilha tomada
                  como exemplo, obtém-se tabela a seguir, em que se admitiu que a contratação será realizada no
                  regime de preços unitários:


                   Item  Descrição dos Serviços  (%)   Variação   (%)   Variação   (%)   Variação no Consumo
                                              de Mão   no     de      no      de       de Materiais
                                              de Obra  Consumo   Materiais  Consumo   Materiais
                                                      de Mão          de
                                                      de Obra         Materiais
                                                      Min     Med     Max              Min  Med   Max
                   1   Estrutura Metálica em Arco - Vão de   21,82%  1,000  2,000  6,000  78,18%  12,000  15,000  20,000
                       30 metros
                   2   Cobertura em  Telha de Chapa   13,71%  0,500  0,700  1,500  86,29%  1,050  1,100  1,200
                       Corrugada de Alumínio (E = 0,7 mm)
                   3   Piso Industrial -  Espessura  12mm,   47,25%  3,000  4,070  6,000  52,75%  22,000  36,300  84,700
                       Inclusive Polimento
                   4   Armadura em Aço CA-50A  31,97%  29,000  39,000  85,000  68,03%  1,040  1,100  1,160

                   5   Concreto FCK = 20 MPa  11,38%  1,080   1,650   2,580   88,62%   1,010  1,080  1,330

                   6   Pintura c/  Esmalte Sintético em    28,67%  0,200  0,330  0,750  71,33%  0,150  0,176  0,250
                       Estrutura de Aço
                   7   Alvenaria de Elemento Vazado   20,68%  1,355  1,700  1,966  79,32%  4,000  4,100  4,400
                       de Concreto (50x50x6 cm) c/
                       Argamassa de Cimento e Areia 1:3
                   8   Muro em Alvenaria de Bloco   52,52%  0,510  0,640  0,740  47,48%  25,750  27,750  31,250
                       Cerâmico
                   9   Lastro de Concreto, Incluindo   58,62%  0,130  0,260  0,400  41,38%  20,000  33,000  77,000
                       Preparo e Lançamento
                   10  Pintura c/ Primer Epoxi em Estrutura   18,45%  0,080  0,120  0,300  81,55%  0,028  0,033  0,047
                       de Aço
                   11  Alvenaria de Tijolinho Aparente 6,5   60,50%  0,900  1,520  2,600  39,50%  68,750  71,875  92,500
                       x 18 cm c/ Argamassa de Cimento
                       e Areia 1:3
                   12  Fôrma Plana - Chapa  Compensada   26,67%  0,690  1,020  1,950  73,33%  0,220  0,230  0,260
                       Plastificada de 12 mm, 5 Utilizações
                   Total da Curva ABC - Sem Risco  28,33%                     71,67%



                        Tabela 3 – Modelagem da variação na produtividade da mão de obra e no consumo de materiais para os itens da curva ABC
                  do orçamento da quadra poliesportiva



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