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Tabela 8 – Enquadramento dos laudos segundo seu grau de fundamentação no caso da
                  utilização do método da quantificação do custo de benfeitorias
                           Graus                 III                   II                   I
                       Pontos mínimos            7                     5                    3
                    Itens obrigatórios no grau   1, com os demais no mínimo   1 e 2, no mínimo no grau II  Todos, no mínimo no grau I
                        correspondente         no grau II
                                                           (...)

                  CÁLCULO DA DEPRECIAÇÃO FÍSICA PELA NBR 14653-2


                        Segundo o item 8.3.1.3 da NBR 14653-2, a depreciação física do bem pode ser apurada de
                  forma analítica, através de orçamento dos serviços necessários para a recomposição do imóvel na
                  condição de novo, ou por meio da aplicação de coeficiente de depreciação, que leve em conta a idade
                  e o estado de conservação, devendo este coeficiente ser aplicado sobre o valor depreciável (valor do
                  bem menos valor residual).

                        Métodos técnicos consagrados

                        Segundo MOREIRA (1997:225), entre os métodos técnicos consagrados para o cálculo da
                  depreciação física, destacam-se, entre outros, o método da linha reta (o qual considera a depreciação
                  como função linear da idade do bem) o método de GeorgeKuentzle (admite que a depreciação se
                  distribui ao longo do tempo de forma parabólica) e o método de Ross (meio-termo entre o método da
                  linha reta e o método de George-Kuentzle).

                        A figura a seguir permite visualizar que o método da linha reta é, dentre os três, o mais rigoroso,
                  uma vez que em qualquer tempo, a depreciação obtida pela linha reta  será maior que aquela obtida
                  pelos outros dois métodos. Ressalte-se que no fim da vida útil todos os métodos igualam a depreciação
                  à totalidade do valor depreciável.































                                               Figura: Representação gráfica da depreciação
                         Fonte: DANTAS, R. A. Engenharia de Avaliações: uma introdução à metodologia científica. 1ª ed. São Paulo: Pini, 1998.

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